Quando vai se somando ao consumo diário outros alimentos ultraprocessados e igualmente calóricos, essa conta fica cada vez mais difícil de ser compensada com atividades físicas. Dessa forma, de acordo com a classificação do IMC (índice de massa corporal) pela idade, é possível obter a avaliação do estado nutricional infantil. Durante este acompanhamento, intervenções precoces podem ser realizadas quando observado o ganho de peso excessivo em crianças. Para isso, o acompanhamento médico da criança, assim como exames preventivos, são fundamentais para evitar a obesidade infantil. Como os programas de intervenção ainda têm pouco consenso, a prevenção continua sendo o melhor caminho.
Na criança e no adolescente, o IMC está relacionado com idade e estágio de maturação sexual19. Há diferenças na quantidade de gordura e na sua distribuição regional entre as pessoas, e também quanto a idade e sexo diferenças essas que podem ser de origem genética20. A Figura 1 mostra a freqüência aumentada de obesidade e desnutrição em duas regiões do país em três décadas8.
A obesidade é um problema de etiologia multifatorial, ou seja, é resultado da associação entre diferentes fatores. Fatores genéticos, nutricionais, metabólicos, psicossociais e estilo de vida parecem estar envolvidos no desenvolvimento dessa doença. No ambiente moderno, o aumento da ingestão calórica e a redução da prática de atividades físicas estão entre os principais fatores responsáveis pela obesidade. A obesidade infantil é uma ameaça crescente ao bem-estar de crianças em todo o mundo e tende a ser agravada com a pandemia, devido ao confinamento, ao sedentarismo e à má alimentação, segundo especialistas ouvidas pela CNN.
Além disso, bebês com crescimento intrauterino restrito também podem ter maior risco de obesidade no futuro. Só até setembro de 2022, 340 mil crianças foram diagnosticadas com obesidade infantil pelo SUS. Além disso, cerca de 28% das crianças entre 5 e 10 anos apresentam sobrepeso, o que pode levar à obesidade no futuro. Desse jeito, o médico pode fazer a avaliação de demais fatores para diagnosticar se o peso da criança está prejudicando sua saúde. Isso faz com que 13,2% das crianças que têm entre 5 e 9 anos sofram com obesidade. Sabendo disso, se prepare para aprender e, se preciso for, utilize nossas dicas em seus pequenos e os previna dos fatores que podem desencadear doenças cardíacas, respiratórias ou diabetes em um futuro próximo.
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Crianças devem fazer pelo menos um tipo de atividade física todos os dias, seja ela programada (academia, esportes ou aulas de dança, por exemplo) ou não programada (brincadeiras, como pega-pega, esconde-esconde e usar os brinquedos de um parque). Para saber se uma criança está acima do peso recomendado ou com obesidade, é necessário fazer a conta do IMC. Para diagnosticar se a criança está com obesidade infantil é preciso verificar o IMC (índice de massa corporal). Por sua vez, os sintomas da obesidade infantil, no início, podem ter ligação com o isolamento, disfunções alimentares, bullying e baixa autoestima. É preciso ter um acompanhamento médico, pois quando há hiperalimentação, ocorre uma sobrecarga nos rins e as chances de obesidade e hipertensão são aumentadas, consideravelmente. E, para a prevenção de doenças cardíacas, é de suma importância ir, com urgência, em uma consulta com o melhor médico cardiologista no DF.
Dessa forma é difícil que os pequenos não sintam vontade de experimentar”, diz Cercato. E se antes muitas famílias tinham dificuldade de acesso a alimentos prontos ou industrializados, hoje eles se tornaram mais baratos e disponíveis. “O fato de que as crianças menores têm uma prevalência um pouco mais alta do que as mais velhas aponta para uma perspectiva de piora no futuro”, afirma. Ajude a transmitir o conhecimento, incentivando a prevenção de doenças e a promoção da saúde. A Academia Americana de Medicina do Sono (AASM) sugere que crianças de três a cinco anos durmam de 10 a 13 horas (incluindo cochilos à tarde). Assim, os pais precisam estar atentos para que as crianças tenham qualidade no sono, e descansem o tempo recomendado para cada idade.

Por isso, vamos entender melhor os riscos e as principais causas da obesidade infantil no Brasil e no mundo. Para entender melhor sobre o que é a obesidade infantil e o que fazer para construir uma rotina de vida saudável na infância, evitando, assim, aumentar os números desta estatística, continue lendo. Existem algumas estratégias que os pais podem adotar para incentivar os filhos a se alimentarem melhor e a investirem na prática de exercícios físicos. De acordo com dados divulgados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de 6,4 milhões de crianças no Brasil possuem excesso de peso.
Então, além do gasto metabólico de atividades diárias, o metabolismo de repouso também pode influenciar a ocorrência de obesidade. O aumento da atividade física, portanto, é uma meta a ser seguida38,39, acompanhada da diminuição da ingestão alimentar40. Com a atividade física, o indivíduo tende a escolher alimentos menos calóricos41. Wang et al.10 compararam a prevalência de obesidade de acordo com a renda familiar entre vários países nas décadas de 70 e 90.